domingo, 10 de junho de 2012

Flip the coin.

A quem a 'carapuça' servir e a quem mais quiser ler...
Vai aqui um recado da minha parte:

Nem tudo é o que parece.
Toda ação tem uma reação.
Tudo tem um motivo, seja ele concreto ou por força maior... mas sempre tem!
Não devemos julgar o livro pela capa.
Não devemos tirar conclusões antes de sabermos o outro 'lado da moeda'.Vivendo, reaprendendo e repassando...
Já que diretas e indiretas em redes sociais são cada vez mais cotidianas, vale a pena recorrer ao bom e velho conselho.
A gente aprende, mas não custa nada relembrar:

"Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
- a pedra, depois de atirada;
- a palavra depois de proferida;
- a ocasião, depois de perdida e
- o tempo, depois de passado."


Pense duas vezes:
- antes de julgar.
- antes de falar.
- antes de agir.

#ficadica ;o)

- Laura Gouthier

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Inteiramente.


Sabe o falatório de quem tem tanto a dizer, mas não sabe por onde começar?
Acho que todo mundo já passou por esse dilema um dia.
Encruzilhadas, duvidas, a falta das palavras certas na hora certa.
Minhas confusões se tornam cada vez mais confusas e ao mesmo tempo mais certas.
Quero resposta pra tanta coisa e questiono tantas outras, que a vida ao invés de me ajudar com as respostas me faz questionar mais ainda.
Não sei se devo ir ou se vem.
Não sei quando devo confiar mais ou menos.
Ou de não gritar alto minha felicidade quando tudo que mais quero é faze-lo.
Não sei fazer joguinho social.
Tenho preguiça de gente interesseira e de conversa fiada.
Adoro compartilhar ideias que me movem.
Falo muito e falo com paixão quando o assunto me motiva.
Não quero controlar sonhos, nem muito menos a medida e o limite deles.
Quero poder ser eu mesma, sem ouvir os velhos conselhos ou regras que as pessoas adoram impor: 'diga isso', 'não fale aquilo', 'não confie nele(a)', 'não se entregue totalmente', 'só diga isso depois de tanto tempo'.
Não quero uma vida banalizada, seguir padrões.
Não quero ter que me segurar para dizer a alguém o quanto significa pra mim.
Não quero ter medo de confiar nas pessoas ou na palavra delas, mesmo que isso hoje em dia seja cada vez mais raro.
Ou de não ser como a maioria que, infelizmente, da mais valor a coisas materiais e a status, do que a pessoas e seus sentimentos.
Não sei ate que ponto posso esperar algo de alguém.

Empolgar mais, deixar me levar ou ser totalmente controlada e calculista.
Não consigo seguir ‘’manuais’’ de comportamento ideal, do tipo 'quando se esta conhecendo um cara haja assim'.
De não compartilhar um sonho com alguém até que dê certo, porque por mais que seja sincera a pessoa a energia dela pode atrapalhar.
Não sei omitir, não sei fingir que estou 'de boa' quando não estou.
Quero poder viver sem ter medo de ser incompreendida ou de me magoar.
Quero ser plena, sem regras e arestas.
Não quero ter medo de ser carinhosa, de dizer o quanto gosto de alguém..
Não quero ter vergonha de ser sensível demais aos olhos do mundo frio de hoje.
Odeio isso...
Odeio tudo que me limita ou não me deixa ser espontânea.
Se não posso ser eu mesma, não posso ser inteira.
Ou sou inteira ou não sou nada.
Metade é algo que não sei ser.
Metade é algo que não quero na minha vida.


- Laura Gouthier



terça-feira, 3 de abril de 2012

Vamos nos permitir.




Me peguei pensando após assistir um filme, que como de costume, sempre me fazem pensar sobre a vida. 
E mais uma vez me pus a escrever e tentar por no papel tudo aquilo que me veio a mente e ao coração. E se..?
E se a gente não tivesse tempo suficiente pra fazer tudo aquilo que sempre sonhamos?
E se não tivéssemos tempo pra conhecer todos os lugares que gostaríamos?
E amar aquela pessoa que amamos, ou ser quer conhecê-la.
E se não tivéssemos tempo pra cometer erros e aprender com eles?
E de dizer eu te amo ou saber o real valor de uma amizade?
E se nunca pudessemos ter a nossa família, aqueles momentos únicos que vivenciamos e aprendemos com eles?
E se a vida fosse premeditada e tivéssemos que seguir um curso sem chances de mudar de rota..?
E se..?
Me peguei pensando no que já vivi, deixei de viver e que ainda quero...
Acredito que até mesmo nos momentos em que errei, com o próximo ou comigo mesma, não tenho arrependimentos. Aprendi tanto, sofri, sorri, cai, levantei e recomecei... Recomeçaria quantas vezes mais fosse preciso e possível.
Conheci lugares que sonhei conhecer, conheci pessoas incríveis e suas historias mais ainda...
Ainda não vi nem vivi metade do que tenho pra viver, mas amei... e como amei. Amei com intensidade e com pureza, amor puro sem intervenções da frieza, de biotipos e luxuria de hoje.
Aprendi o que é amar e o que isso pode causar na gente; aquele turbilhão de emoções confusas e deliciosas; e aprendi a me entregar de corpo e alma, a confiar de olhos fechados mesmo que isso signifique se magoar depois.


Aprendi a brigar por sonhos e vontades. A ter voz própria, andar com próprios passos, enfrentar medos... Aprendi a pedir perdão mesmo que tenha sido difícil pra mim perceber ou admitir o erro. Aprendi a corrigir meus erros.
Aprendi a escolher, a seguir meu coração e consciência acima de tudo e todos.
Aprendi desde pequena o quanto família é importante e que o amor dela e a ela é incondicional e atemporal. Aprendi antes de qualquer coisa a ser eu mesma, inteira, confusa e correta; cheia de defeitos e qualidades, de coisas só minhas, de coisas que pessoas especiais deixaram em mim. Aprendi a ser eu, simplesmente eu... e a me amar, confiar em minhas escolhas e nunca perder a fé em mim ou nos meus sonhos, por mais difíceis que possam ter soado um dia e ainda possam soar.
Aprendi que tenho tanto a aprender, que tenho muito a ver, a sentir, a ser... Tanto a almejar e tanto pelo que lutar. Que tenho um direito imaterial a vida e as coisas que ela pode me trazer e fazer comigo!
Tenho dever de viver e me aventurar, me arriscar, sentir sabores e cheiros, ouvir os mais diversos sons e melodias; ver todas as cores, todas as paisagens que a vida me permitir. Andar pelos mais diversos solos e falar quantas línguas eu conseguir e me permitir aprender. Tenho direito e dever à vida e com ela. Devo muito a mim e a essa oportunidade que foi concebida, tenho que viver... Vivere Là Vità
E ao invés de me perguntar um dia 'e se..?' eu optei por me perguntar 'por que não?'.
 E como uma música que eu gosto muito traz em sua letra:
''Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir..."


Laura Gouthier
















segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Meu EU


Minha alma não tem paredes.
Não tem limites quando se trata de sonhos.
Não tem medo de sabores e reconhece cheiros.
Minha alma trasmite luz, e busca por ela.
Repudia a escuridão e não faz parte dela.
Minha alma tem leveza e busca sempre sutileza.
Tem pé no chão mas voa com o vento...
Minha alma sente profundamente...
Não tem medo de gente.
Minha alma se incendeia quando ponho meus pés na areia... vai de encontro ao mar.
Minha alma é transparente.
Minha alma só quer voar...


- Laura Gouthier








quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

'Quero'



'Do sol somente a luz
da cruz o coração
do homem o raciocínio
da lua, sua solidão

Da vida as cicatrizes
da morte só as memórias
à frente os aprendizes,
do passado suas histórias.

Do fundo só quero o chão
do pão sobrevivëncia
imune ao que há de mal
do fosco à transparëncia

Dos versos o conteúdo
estética despresível
o bem que há no mundo
do mesmo o imprevisível

Do mal somente a força
da forca sua intensão
do vento sua cor
e da dor só a razão.'



- William Barbosa Neto


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Looking for a melody...



Ando a passos largos por que já andei com pressa.
Revejo meus conceitos e atitudes as cegas.
Passa um filme na minha mente, será que fiz certo?
Será que estraguei a chance da gente?
E como um filme nos vejo lá bem no começo dessa confusão...
Você buscando uma brecha para se aproximar e eu com todas minhas inseguranças lendo um poema que hoje não tem mais a mesma relevância.
Um sorriso diferente, um olhar insistente, uma vontade até então pendente.
Passam dias, horas de agonia...
E então o tão esperado beijo, do nosso contido desejo aconteceu.
A surpresa da sensação, a beleza de toda aquela excitação... o frio na barriga...
O nosso primeiro beijo.
Encaixe quase perfeito...
Início de uma tentativa, de uma nova história.
Você quebrou meus conceitos e pré-conceitos.
Fugiu as minhas regras do 'tipo perfeito'.
Me surpreendeu e tomou meu rumo.
Me tirou do eixo e prumo.
Me fez de boba e palhaça... e eu aqui, achando a maior graça.
Me pôs de 'stand by' enquanto tocava outra música, plantava outros sons...
Você a procura de novas notas para sua música...
E eu em busca da batida perfeita... de um samba pra chamar de meu.
E a vida vem caçoar de mim:
- Ê pequena você quis se controlar e olha só aonde se meteu?
E a resposta pra essa pergunta na minha boca se perdeu.
Madrugada calada e você se escafedeu enquanto eu busco mais uma rima pra falar de você e eu.
A ventania que passou e que ainda não desapareceu...
E o meu coração aonde fica?
Será  um pouco seu ou totalmente meu?
Eis que uma  excelente melodia se perdeu...


- Laura Gouthier   



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

'Ao amor da minha vida.'



'De verdade, meu bem, eu não acredito que você exista. E se já comecei pensando assim, boa coisa não vai sair dessa minha carta. O fato é que eu ando meio desacreditado, achando que toda a minha vida amorosa e essas coisas que a gente pode englobar nela são todas umas fraudes. Eu sou uma fraude, pra ser exato. Escrevo sobre amor, faço os outros acreditarem e nem eu mesmo acredito numa única palavra que sai da minha boca. Mas hoje eu estava pensando e cheguei à conclusão de que, se não for por amor, que seja por você.
Que eu te encontre num dia ensolarado, nublado, chuvoso, com névoa e te diga alguma coisa. Que eu te reconheça no momento exato em que puser meus olhos em você. E que você saiba que houve um encontro ali. Que você esteja vestida de vermelho, amarelo, azul, verde, preto e branco. Que você me ache engraçadinho, pelo menos. Quem sabe tímido, quem sabe babaca demais, quem sabe charmoso, quem sabe eu nem te chame a atenção. Mas que você me veja com bons olhos e eles encontrem os meus. Que eu acerte a cor dos seus olhos numa brincadeira qualquer. E que aí você perceba o quanto eu te enxergo em tão pouco tempo. Que você seja amiga de algum amigo, ou a gerente do banco, ou a colega de faculdade, ou a menina bonita da balada, ou filha da amiga da minha mãe. Que você se encante comigo de alguma maneira. Que você se permita me conhecer melhor e saber que eu sou legal, ou que sou interessante, ou que não tenho nada a acrescentar a você, ou que eu sou um completo egoísta, ou que eu tenho um blog bacana que fala dessas coisas bonitas que as pessoas acreditam. Mas que você não seja um ponto final. Que seja as aspas, as reticências, o parágrafo, o travessão. Que você seja.

Que você saiba como eu sou complicado, ou que eu sou desajeitado, ou que eu sei dançar muito bem, ou que eu piso no seu pé porque não sei andar em linha reta, ou que eu detesto o cheiro de queijo ralado. Mas que você decida ficar e me conhecer mais, seja por curiosidade ou porque acha que pode se encontrar no meio da minha bagunça.
Que a gente se conheça aos poucos, aos muitos, aos tantos, aos beijos, aos toques, aos olhares, aos filmes de fim de tarde, aos cheiros de perfume novo, aos dias de dormir de conchinha, aos minutos de ligações intermináveis.  Que você possa contar comigo, possa dormir comigo, possa brigar comigo. Que você não se arrependa naqueles momentos em que a gente questiona o amor, que você tenha orgulho de me mostrar pras suas amigas e que elas tenham inveja de você. Que eu possa te trazer café na cama, te dar um beijo de surpresa, te ver sem maquiagem, te morder até você ficar sem graça. Que eu não seja odiado pelos seus pais, que eles não me chamem de filho, que seu irmão torça pro mesmo time que eu. Que você me queira como pai dos seus filhos, que você se orgulhe de mim, que você esteja linda quando entrar na igreja.

Que eu possa te fazer sonhar. Que eu possa realizar os teus maiores sonhos e te consolar caso alguma coisa dê errado no meio do caminho. Que eu não saia nunca do seu lado, nem quando você pedir. Que os seus dias de TPM sejam lembrados com risadas e justifiquem aqueles quilos a mais que você ganhar com o brigadeiro. Que você chore bastante. Chore de rir, chore de saudades, chore de alegria. Que eu possa garantir que você não vai se machucar. Que o nosso filho tenha os seus olhos, a sua boca, o seu nariz. Que ele me lembre todos os dias de você. Que a gente caia um pouco na rotina e não mude por isso. Que a gente saia da rotina e se encante com algumas aventuras de vez em quando. Que a gente saiba reconhecer o valor da companhia do outro. Que eu te ame como nunca amei ninguém e que você me modifique da maneira que o seu amor quiser.

Mais importante que isso tudo: que você exista. E que não demore tanto pra chegar na minha
vida.'

- Daniel Oliveira








Adeus você.





'Onde está aquela menina de olhos vibrantes que acreditava em mudar o mundo e em chás mágicos que desintoxicam e curam ressaca? Onde está aquele cara que andava de camisa xadrez e fones de ouvido retrô e acreditava em pizza de madrugada e em fantasmas de filme de terror? Acho que eles sumiram por aí. Alguém fechou o livro e eles voltaram a ser personagens de si mesmos: presos no seu próprio mundo sem ninguém pra dividir as suas histórias.
A gente nem se fala mais. Nem sabe por onde caminhar agora. Acho que estamos num dilema entre pular de um abismo juntos ou parar na linha do trem exatamente na hora em que ele está chegando. O meu olhar vidrado denuncia que alguma coisa grave aconteceu e a sua recusa em receber meu toque também. Nossos olhares se cruzam como se fossem constrangedores, da mesma forma quando dois desconhecidos se encaram e rapidamente desviam o olhar com medo de serem acusados de algum crime inafiançável. Essas nossas fotos rasgadas e espalhadas pela casa cortam mais que cacos de vidro. Aliás, dói demais olhar pra qualquer lembrança nossa que desminta essa realidade bruta da sala de estar. O dia tá nascendo, morena. A pequena fresta da janela tá servindo pra deixar entrar alguns raios de sol. De nada adiantaram as cortinas pesadas, os quadros nas janelas: no final, a verdade sobre a gente ia acabar aparecendo.
Foi amor. Eu sei que foi. Tô vendo em você aqui, parada na minha frente, que foi amor. Você não aguenta mais chorar. Eu não aguento mais sentir isso tudo. A gente não sabia que seria tão forte. Nenhum dos dois desistiu disso. Só que acabou. E não tem como voltar atrás ou tentar ressuscitar isso ou tentar de novo. É meio frustrante isso: saber que eu te amo, mas que a gente não funciona junto de jeito nenhum. Antes fôssemos como fogo e pólvora. Mas não, a gente é como água e fogo. Não tem como! A gente vai sempre se ferir e levar um pouco do outro junto. A casa está em pedaços. Nós estamos em pedaços.
Nos demos conta no exato momento em que tudo desmoronou. Não sei se foi Abril ou Maio, mas foi naquele dia em que a gente se beijou e, repentinamente, o teu gosto me sumiu da boca. E você percebeu que aquela eletricidade bonita que ligava a gente não existia mais. De lá pra cá fomos nós tentando desviar das curvas e andar por terrenos firmes que não desmoronassem. Aumentamos a dose de “eu te amo” e até evitamos aqueles seus amigos chatos e fingidos que eu tanto odiava. Eu até deixei de tomar cerveja pra comentar o fim da novela das 8 com você. E os ciúmes desapareceram. E retornaram em forma de pratos quebrados e cortes no meu braço. Lençóis manchados de lágrimas e nós dois, orgulhosos que somos, sem querer admitir que acabou. E agora? Eu não sei mais seguir em frente sem olhar para o lado e te encontrar. Você não sabe mais acordar sem as minhas cócegas que provocavam um espirro rápido e divertido. Mas nós vamos aprender. Eu sei que vamos.
Está na hora de abrir as cortinas e colocar as coisas em caixas pesadas. De ligar de vez em quando e saber como é que vão as coisas e as contas. De falar pro analista coisas que nem Deus suspeita. De fazer com que a sua mãe me odeie mais ainda por ter te deixado ir. Meus amigos vão sentir tua falta. Seus novos amores vão se sentir aliviados por eu não existir mais na sua vida…
Adeus, meu bem.
E daí nós levantamos e nos encaramos por última vez. E só se ouve o som de dois corações se partindo.'


- Daniel Oliveira



domingo, 29 de janeiro de 2012

É preciso estar disposto.




É preciso mais do que boas intenções e um rosto bonito.
Precisa de carisma, autenticidade...
De voz audível e um pouco de ousadia.
Não bastam tentativas supérfluas e nem vontades superficiais.
E preciso acima de tudo estar disposto, se arriscar...
Ser incomum e sonhador, mas buscar a realidade quanto faz-se necessário.
Não que seja banal, mas nada que seja habitual...
É necessário quebra de rotina e um coração aventureiro.
Abraço quente e chamego delicado...
Boca suave e beijo gostoso.
Riso solto e um viver otimista.
Olhar aguçado pra cores da vida...
Liberdade de pensamentos e preconceitos...
Mas acima de tudo é preciso estar disposto...
É preciso estar aberto e pronto para se jogar na dança...
No ritmo da vida, no vai e vem das ondas do mar..
É preciso que saiba deixar o vento fluir..
Que possa ficar pelo coração e vontade...
E que saiba reconhecer assim que encontrar... o diferente, a conexão.
Porque quando você encontrar meu amigo, se eu fosse você, é melhor não deixar escapar.

- Laura Gouthier





quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A metade inteira.






As pessoas tem uma necessidade tremenda de buscar a sua metade, a tampa da panela, a azeitona da empada, uma parte...
Mas no fundo quase ninguém percebe que metades não se tornam inteiras, serão sempre metades.
Depois de um tempo a gente aprende que para sermos inteiras precisamos de uma pessoa inteira e não uma pessoa metade. Algo que é inteiro já é por si só completo, não falta nada, não existem vícios e carências. Uma pessoa inteira por ela mesma, por que a vida ensinou a ela a se bastar a se amar e ser alguém por inteiro. Uma pessoa metade é alguém que está sempre em busca de outra metade pra se completar....
Pessoas inteiras não se completam, elas se acrescentam..
Somam!
Somam sonhos, vontades, desejos, forças, experiencias, suas crenças...
Unem amor, respeito, valores...
Aonde há o inteiro há troca e plenitude...
Aonde há metade há sempre uma parte faltando....ou sobrando.

- Laura Gouthier





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